segunda-feira, julho 31, 2006

Retro-Empreendedores em Atendimento Público


Há coisas desagradáveis que são difíceis de encontrar, excerto em seus habitat´s naturais. Mas, não é de cobras ou escorpiões que este artigo se propõe a falar. Mas daqueles funcionários públicos que nunca fizeram um curso de “como atender bem” depois que simplesmente passaram num concurso público. Você deve conhecer alguém que já passou pelo vexame de ter que ouvir histeria de funcionários que parecem doentes com seus empregos. Não? Ah, sim, você mesmo já conhece um punhado de pessoas assim? E você outro não teve esse desprazer, mas alguém da sua família já passou por isso? Como suspeitava. Mas, vamos analisar um pouco esse caso de retro-empreendedorismo no atendimento público, pois ele promete dar muito pano pra manga. Na verdade, são kilômetros de panos que que daria pra se fazer vestidos em escala. Quem não conhece a velha história de “péssimo atendimento público”. Estou reportando sobre empresas públicas, pois nas empresas privadas atender bem é uma obrigação e não um ponto facultativo, como acontece nas públicas. No entanto, vale uma justa ressalva, há funcionários públicos que atendem muito bem. Infelizmente praticamente o tanto de excelentes atendentes públicos que conheço representa o mesmo número dos péssimos atendentes públicos que conheço. Essa idéia do emprego eterno sempre me pareceu aconchegante demais para seres humanos falhos. Embora o emprego não seja eterno, a pessoa que passa num concurso público tem que tomar sérios cuidados para não virar um zumbi-funcionário, que está morto, mas pensa que está vivo. Por que isso? Por que continuamos a ver casos e mais casos de pessoas mal educadas que atendem de uma forma grosseira, deixando envergonhada qualquer pessoa que se encontre por perto? As pessoas aprenderam a deixar os dentes bem brancos para evitar sorrisos amarelos. Elas fazem de tudo para evitar o mal hálito. E quando conseguem, são as palavras delas que trazem o mal hálito. Por que tais pessoas não pedem demissão ao invés de ficarem esperando aposentadoria enquanto cospem suas palavras enfermas no rosto da primeira pessoa que aparece? Será que elas não têm senso de dignidade? Oh, ser repugnante, que cospe no prato que come, como o dinheiro público pode pagar para alguém fazer um serviço que não vale nem uma nota Z. Pois nem de nota zero é digna uma pessoa que trata assim os seus sustentadores, o povo. O zero é uma nota bonita e perfeita demais para tais pessoas. Melhor seria uma nota com um sinal negativo. Pois só assim elas visualizariam o real estado em que se encontram. Sendo assim, o povo é que deveria ser pago para ser atendido por pessoas tão doentes. Aliás, essas pessoas é que precisam ser atendidas. Precisam de um psicólogo. São pessoas doentes, irritantes, sem paz. Finalmente, precisam de Deus na vida.

Um dia alguém me perguntou: por que o empreendedorismo não aborda “atendimento ao cliente”? Quem disse que não aborda? Tem tudo a ver com atender bem. O cliente deve ser bem tratado. Por quê? Não é só porque ele vai ou pode comprar. Mas, é porque ele é um cidadão. Respeito está além dos ganhos comerciais. Mas, o mercado logo aprendeu que se não tratar bem, logo o cliente vai para outro espaço mais aconchegante. Então, os empregados de empresas privadas são obrigados a atenderem bem. E muitos devem rever seus conceitos morais para se adequar a essa regra. Outros tornam-se especialmente abusados quando forjam uma personalidade supostamente bacana, quando na verdade estão sendo apenas mecânicos. Este é o exemplo de retrocesso dentro do atendimento público em empresas privadas. Mas, o que nos chama mais atenção são esses ridículos episódios que ocorrem particularmente em empresas públicas.

Vamos analisar por que essas pobres vítimas do stress e de outros males atendem assim de forma tão repugnante:

Primeiramente, se alguém um dia vai estar infeliz com um “empregão” público, seja porque o governo não aumenta seu salário, seja porque não gosta do que faz, mas seu pai sempre dizia: seja um funcionário público; enfim, se não vai estar feliz com seu emprego público e só o dinheiro e a estabilidade o atrai, não deve entrar nesse negócio. O problema é que o emprego público é muito bacana para 99,99% da população. Se alguém diz que não vai fazer um concurso público a pessoa se assusta. Você faz parte de outro mundo. O Brasil paternalista aprendeu a dar ao filho tudo o que quiser via concurso público. O cidadão entra e fica num sistema fechado sem aprender mais nada, salvo as exceções. Ele não aprende a atender bem. Não aprende a respeitar. Pois os critérios para ingressar onde ingressou não tinham o respeito como palavra chave. Para ele o merecimento veio porque passou numa prova cujo conhecimento conseguiu decorar e/ ou aprender mecanicamente para depois esquecer. De que vale? O que vale agora é ganhar um dinheiro, entrar nas greves dos sindicatos e esperar um aumento de mais de 10% todo ano, até completar um certo tempo de serviço, aposentar e viver a vida. Viver a vida só quando se aposentar? Ah, está muitíssimo enganado. É exatamente depois de se aposentar que muita gente morre porque esperou tanto para viver na aposentadoria, que não viveu enquanto estava trabalhando normalmente. Depois que se aposentou, acabaram os objetivos. A pessoa não tem mais objetivo de vida. Tudo se acaba. A vida se acaba. Ela mesma vê que nem foi feliz enquanto trabalhava nem quando se aposentou. Aqueles, porém, que continuam com senso de objetivo conseguem evitar frustrações. Mas, os preguiçosos que não trabalham com amor nunca descobrem isso, por isso vivem atendendo mal. Eles ingressaram somente por dinheiro e mais nada. Como o dinheiro não trás felicidade e nunca trará, mas é importante para adquirir as coisas, a pessoa vive infeliz, pois não faz o que gosta. Está trabalhando ali como um robô que não tem mais onde trabalhar. Nessa altura do campeonato a pessoa nem sabe mais de que gosta. Começa a não gosta de nada, nem de ninguém.

Segundo, funcionários públicos devem ser avaliados constantemente, como são avaliados os funcionários das empresas privadas. Ora, seria muito bom a pessoa passar num concurso e agora pode dizer o que quer, fazer o que quer e até o que não quer. Das duas uma: ou a pessoa está achando-se muito segura no seu emprego (tipo daqui ninguém me tira) ou ela quer ser aposentada por loucura. Sim, porque só uma vida com sintomas de loucura para tratar o seu próprio público de forma mal educada. Qual político que, em época de eleição, iria xingar os seus eleitores? Assim também o funcionário que está sempre sendo avaliado pelo seu público vai pensar umas meia dúzia de vezes antes de falar besteiras para seus clientes. Terceiro, não adianta colocar um monte de gente inteligente para trabalhar em atendimento público. Hitler era muito inteligente, mas matou milhões de judeus. Inteligência é uma coisa, ética e respeito são outras. E atendimento ao público deve considerar inteligência, mas a prioridade fica mesmo é com a ética. Os clientes estão mais dispostos a ensinar algo a alguém que tolerar um atendente mal educado.

Quarto, se alguém está infeliz com seu emprego: demita-se e seja feliz. Mas que não tente a missão horrorosa de levar a infelicidade pra mais pessoas além dela, só porque ela não consegue ser feliz. A demissão deve existir para aqueles que desrespeitam os clientes. Quem sabe assim a pessoa se acha, começa a vender pastel na feira, bota uma lojinha, vira autônoma, enfim, se vira e passa a ser feliz? É muito provável. Afinal, vai aprender a sorrir naturalmente e respeitar seus clientes de verdade senão não vai vender nem roupa feijão de graça, quanto mais pastel por cinqüenta centavos.

Quinto, para os clientes menos paciente, evite os piores atendentes. Tente conseguir sem passar por eles. Mas, se tiver de passar, seja objetivo, se mesmo assim não funcionar e o sujeito for mal educado, fale com o superior dele. Ele ganha muito bem pra servir. E se não ganhasse bem, já estaria em outro emprego. Mas, se ele acha que ganha mal, não saiu porque não quis. Se não saiu porque emprego ta difícil, bom, esse é um bom, aliás, um excelente motivo para que ele ou ela sejam muito educados. Pois quem muito brinca com fogo acaba se queimando. E se Palocci, José Dirceu e outros tantos caíram, quanto mais aqueles funcionários mal educados da linha de frente estão sujeitos a perderem seus empregos e demorarem muito tempo para arranjar outro; se encontrar, pois muitas vezes a má fama se alastra rapidamente.

Então, só nos resta desejar que os concursos sejam mais criteriosos não apenas no sentido de saber, mas que avalie também o ser. Mas que sejam avaliações não somente necessária para entrar na empresa, mas que sejam constantes acompanhando todo o período em que a pessoa está trabalhando.

É por causa desta conivência em alguns setores que muitos departamentos públicos estão repletos de pessoas mal humoradas, sem vontade de trabalhar, stressadas, sem vontade de viver. E quem é testemunha disso são as milhões e milhões de pessoas que já tiveram o desprazer de encontrar gente assim no outro lado do balcão.

Este é um problema sério que precisa ser resolvido. Pois, não é porque é um serviço público que deve haver desleixo. Eis aqui quem defende a privatização desses setores doentes. Sabe por quê? Porque antes pagar por um serviço particular e bem feito, que ter gratuitamente um serviço mal feito. Se o Brasil quer mesmo manter algumas órgãos públicos, saiba cada um dos políticos de ontem, de hoje ou de amanhã: faça por merecer que eles existam. O povo quer serviços gratuitos porque gosta deles? Então, que seja gratuito, mas que haja qualidade. Não só no aspecto tecnológico, mas também humano.

Não obstante, neste país ainda falta muita ordem para poder haver progresso. Que o governo decida: manter o serviço público de qualidade ou passar o cajado para quem sabe lidar com as ovelhas. Pois há muitos animais que estão sendo tratados muito melhor que muita gente que usufrui de certos doentes serviços públicos.


Tempestade Empreendedora

sexta-feira, julho 28, 2006

Grupo na WEB
A Folha do Empreendedor Disponibiliza Acesso Gratuito ao Grupo de Assinantes do Jornal PDF na WEB

O jornal do empreendedor liberou o acesso ao grupo na Internet. No grupo, os assinantes poderão interagir, dar dicas, opinião, sugestão e se familiarizar mais com o periódico que existe desde maio de 2004. Os jornais em formato PDF, que pode ser lido pelo programa Acrobat, ficam disponíveis na seção Arquivos do grupo do Yahoo. É preciso ter email no Yahoo para acessar o serviço. Mas, depois o usuário poderá escolher se quer receber em outro email.

O link para acessar o grupo é: http://br.groups.yahoo.com/group/folhadoempreendedor

Pessoas de todo o Brasil compõe o grupo dos associados.

quinta-feira, julho 27, 2006

Biografia
Winston Churchill: Valentia na Resistência ao Nazismo


Winston Spencer Churchill foi primeiro ministro britânico, e dirigiu a Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial. Nasceu no Palácio de Blenheim, em Woodstock, no Oxfordshire, em 30 de Novembro de 1874; morreu em Londres em 24 de Janeiro de 1965. Era filho de Lord Randolph Churchill e da sua mulher americana Jennie Jerome. Após ter acabado o curso na Academia Militar de Sandhurst e ter servido como oficial subalterno, de 1895 a 1899, no regimento de Hussardos n.º 4, foi correspondente de guerra em Cuba, na Índia e na África do Sul. Durante a guerra dos Boers, de quem foi prisioneiro, protagonizou uma fuga que o tornou mundialmente conhecido, e de que relatou as peripécias no seu livro De Londres a Ladysmith. Churchill entrou para a política como Conservador, tendo sido eleito deputado em 1900, mas em 1904 rompeu com o Partido devido à política social dos Conservadores. Aderiu ao Partido Liberal e em 1906, tendo sido eleito deputado, foi convidado para o Governo, ocupando primeiro o cargo de Sub-Secretário de Estado para as Colónias, mais tarde, em 1908, a pasta de Presidente da Junta de Comércio (Board of Trade). Após as eleições de 1910 foi transferido para o Ministério do Interior, e finalmente foi nomeado, em Outubro de 1911, Primeiro Lorde do Almirantado, onde impôs uma política de reforço e modernização da Marinha de Guerra britânica. Pediu a demissão em plena Primeira Guerra Mundial, devido ao falhanço da expedição britânica aos Dardanelos, na Turquia, de que tinha sido o principal promotor. Alistou-se no exército, e comandou um batalhão do regimento «Royal Scots Fusiliers» na frente ocidental. Regressou ao Parlamento em 1916, regressando a funções governamentais no último ano de guerra, como ministro das munições.

Após o fim da Primeira Guerra Mundial, Churchill foi-se tornando cada vez mais conservador, continuando a participar ativamente na política, como Ministro da Guerra (1919-1921) e Ministro das Colónias (1921-1922) em governos liberais. Em 1924 regressou ao Partido Conservador, sendo nomeado Ministro das Finanças (1924-1929) no governo conservador de Stanley Baldwin. Não participou em nenhum governo, de 1929 a 1939, mas continuou a ser eleito para o Parlamento, onde advertiu incessantemente do perigo que Hitler representava para a Paz.

Em 1939 foi nomeado novamente Primeiro Lorde do Almirantado, e em 1940, no dia em que a Alemanha começou a ofensiva ao Ocidente, invadindo a Holanda, a Bélgica, o Luxemburgo e a França, foi nomeado Primeiro Ministro. Fez com que o seu país resistisse às derrotas dessa Primavera de 1940, e ao desaparecimento de todos os seus aliados ocidentais, da Noruega à França, e dirigiu-o durante a Batalha de Inglaterra. Finalmente, aliado à União Soviética, desde o primeiro momento da invasão alemã, em Junho de 1941, e com o apoio e depois a participação ativa dos EUA na guerra, acabou por vencer Hitler. Foi nomeado Prémio Nobel da Literatura em 1953 sobretudo devido aos 6 volumes da sua obra mais famosa: The Second World War.
Junho de 2006
Comentário Empreendedor
Com o PMDB de Fora, o Brasil Fica com Poucas Opções Para a Presidência

Wintemberg Rodrigues

O ano eleitoral chegou e com ele as dúvidas, como por exemplo: em quem votar, quando ambos os lados apresentam um histórico desinteressante, embora com certas vantagens relativas? O PT, massacrado pela imprensa ainda resiste na figura do presidente Lula, mas continua sangrando como um soldado em final de guerra. Que final? Embora as batalhas pré-eleitorais tenha acabado, as eleitorais estão apenas começando. Talvez imbuído de uma artimanha estratégica, os tucanos prometeram não levar a campanha no teor ofensivo, quer dizer, de baixaria mesmo. Porém, na prática isso é mais teoria de etiqueta política que fato. Os tucanos parecem não se conter e acabam por atacar o presidente. Mas, como um habilidoso estrategista de poder, Lula faz aquilo que ele vem treinando há muito tempo, ficar em silêncio. Isso irrita tanto a oposição que os tucanos começam a prometer que não vai "sujar" seus discursos com palavrórios infames ao adversário. Bem, isso nos parece mais uma estratégia espelhada que algo autêntico. Com o contexto histórico em mente, nos aprofundemos em analisar essas duas poucas opções que restou aos brasileiros, para depois também comentarmos a questão do PMDB, que numa articulação política de peso barrou a candidatura própria, o que para muitos foi uma atitude vergonhosa daquele que é o maior partido do país.

O PT pode mesmo ser motivo de risos nas reuniões políticas pelo Brasil a fora. Mas, acreditem se quiser, o lado tucano não deixa por menos. Então vamos ao balanço? Não é Alkmin ou Serra a questão para angariar mais votos. A questão é o Fernando Henrique, que é a cara do PSDB. As pessoas votaram em Lula porque reprovaram Henrique. Se Alkmin quiser ganhar votos nesta luta, deve, obrigatoria e imediatamente, se desvincular, se desligar dessa associação com FHC. Ninguém quer ver a Petrobrás sendo vendida. O povo Brasileiro considera importante ter o poder sobre empresas estratégicas. Não temos boas lembranças de FHC, excerto pela implementação do plano Real, embora, claro, ele tenha feito muitas coisas, mas estou falando em termo do que marcou.

O medo do fantasma FHC que permeia no PSDB é que rebaixa a figura do Sr. Alkimin. Acredite quem quiser, Serra não iria fazer diferença. Digo como eleitor que considera um absurdo termos apenas dois presidentes representado pelos maiores partidos, acostumados ao poder, e por isso não iriam querer fazer do congresso nacional uma sede ditatorial ou coisa do tipo.

Por falar em poder, o PT se embriagou com o cálice do poder. Mas, a diferença para os demais partidos talvez seja porque o PT tenha inimigos de peso. Com PFL e PSDB para cair em cima, ficou difícil para os governistas vencerem a parada, ainda mais quando se está errado. Ponto para os brasileiros, nem PT nem PSDB nem PFL terão sossego depois que a técnica de derrubar os "poderosos" via denúncia se alastrou. Agora, o povo brasileiro vai estar mais atento. Mas, é sempre necessário a colaboração da mídia.

Falando do PMBD, que vergonha, digo como brasileiro. Como um partido desse porte troca um projeto de nações por garantias políticas regionais? É claro que o PMDB vai continuar agindo, mas superficialmente su- bordinado ao poder central de Brasília. Teria o PMDB se cansado do poder? Teria mesmo se aposentado o grande partido? De certo que não. Mas, trocou certamente o cargo de diretor pelo de assistente ou qualquer outro abaixo. Logo, é um partido que parece estar se apagando. Ele demonstra-se cansado. A decisão de não candidatura própria deixou os brasileiros com menos opções. Aliás, só mesmo duas opções. Porque não se pode contar com aqueles partidos que procuram mudanças radicais, como impor uma condição.

Os partidos radicais são muitos, vamos então relatar aqui porque tais não têm tanto prestígio, como mostra-nos a história. O PT só veio a ter prestígio depois que Lula demonstrou ser comportado, e que nada de revolução comunista iria tomar conta do congresso, embora ele tenha lá seus laços com simpatizantes. Esse pessoal quer mudar um governo radicalmente, como se só a forma que eles pensam estivesse certa. É um golpe na democracia. A democracia se faz com pluralidade de idéias e não com imposição. O PT deve seu sucesso a uma leve mudança nesse sentido. Mas, ao encher os cargos de petistas, abalou seu pensamento democrático e centralizou, criando ciúme e denúncias. Bom para nós brasileiros que além de termos que cobrar mais ética no congresso, vamos cobrar também em nossa própria vida no dia a dia senão nada poderemos dizer dos que são anti-éticos.

segunda-feira, julho 10, 2006

Biografia
Bill Gates

Com leme.pt

William Henry Gates, mais conhecido por Bill Gates, nasceu em Seattle, Washington, a 28 de Outubro de 1955. É oriundo de uma família com recursos financeiros. O seu pai, William Henry Gates, distinto advogado e a sua mãe, na altura professora da Universidade de Washington e diretora do First Interstate Bank, proporcionaram-lhe uma educação em alguns dos melhores estabelecimentos, como o Colégio de Lakeside (1967-73) e a Universidade de Harvard (1973-77).

O seu primeiro contacto com os computadores e as linguagens de programação surgiu em 1968, quando se encontrava a frequentar o oitavo ano, no colégio de Lakeside. É ali que conhece Paul Allen, com quem começou a escrever programas informáticos para venda a empresas e administrações públicas. Em 1975, Bill Gates e o seu amigo mudaram-se para Albuquerque (Novo México) para produzir, para a companhia MITS, programas que pudessem ser utilizados no primeiro microcomputador, o Altair. Em 1976, fundam a sua própria empresa de produção de software informático, a Microsoft Corporation, desempenhando Bill Gates a função de presidente e diretor geral. Tinham em vista desenvolver programas informáticos para os novos microcomputadores por um preço mais baixo do que aquele que conseguiriam as empresas de hardware se fossem elas próprias a fazê-lo. Em 1983, a equipe de Bill Gates volta a revolucionar a tecnologia informática: introduz o mouse e cria uma interface gráfica para substituir o DOS, a que chamou Windows (janelas). Por essa altura, Allen deixa a Microsoft, devido a uma grave doença.

Em 1986, a Microsoft passou a estar cotada na Bolsa. A valorização atribuída a esta empresa foi de tal modo elevada que convertem Bill Gates no homem mais rico dos Estados Unidos.

Em 1995, Bill promoveu o vice presidente executivo da Microsoft, Steve Ballmer, ao cargo de presidente, assumindo ele próprio a função de Chief Executive Officer, cargo que abandona em 2000, para se ocupar pessoalmente daquilo que mais gosta de fazer: o desenvolvimento de novos produtos.

Bill Gates conheceu a sua futura esposa, Melinda French, num encontro com a imprensa de Manhattan (Nova Iorque). Casaram-se no Hawai, a 1 de Janeiro de 1994. Têm dois filhos: Jennifer Catherine e Rory John Gates, nascidos, respectivamente, em 1996 e 1999. Bill Gates é um dos homens mais ricos do mundo. Continua, no entanto, a trabalhar em novos projectos, muitas vezes mais de 14 horas por dia. Bill Gates e Melinda Gates têm gasto uma parte substancial da sua fortuna em causas humanitárias, acompanhando pessoalmente muitas das ações que subsidiam.
Maio de 2006
Governo e Sebrae Assinam Parceria Pelo Empresário

Irene Lobo - ABr

Metade das empresas brasileiras fecha as portas antes de completar dois anos de atividade. Para evitar a alta taxa de falência, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) assinaram uma parceria para fornecer assistência gratuita às empresas recém formadas por meio do Projeto Interação Sebrae e Juntas Comerciais.

Inicialmente, o ministério espera atender com o projeto cerca de 450 mil empresas, justamente o número de empreendimentos que são constituídos por ano no Brasil. O secretário de Comércio e Serviços, Edson Lupatini, acredita que o principal motivo de falência precoce é a falta de informação. De acordo com o Sebrae, de cada 100 novas empresas, 47 fecham as portas antes de completarem dois anos de existência.

"Ela (a empresa) já nasceu de uma forma não muito boa e depois vai trabalhar sem qualquer tipo de apoio, sem esse atendimento mais próximo, sem capacitação, sem um direcio-namento por parte dos órgãos públicos para mostrar quais são os instrumentos de apoio de que dispomos", explica Lupatini.

Foi o que aconteceu com o salão de beleza do micro-empresário Iran Vaz Eduardo, 52 anos. A empresa fechou as portas apenas oito meses após a inauguração e com um prejuízo estimado em R$ 100 mil.

"Fui para o salão sem me informar a respeito, o pior negócio que eu fiz foi esse. Hoje, vejo que salão, se não for um cara do ramo e um profissional que tenha clientela, não adianta você abrir o mais bonito que não entra ninguém", conta Iran, que decidiu mudar de ramo e abrir uma revenda de automóveis.

O acordo para ajudar os empresários será firmado com as juntas comerciais de todo o país, vinculadas à recém-criada Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) do MDIC. A secretaria vai ser a responsável por passar informações ao Sebrae sobre os registros de novas empresas feitos pelos empresários.

"A estratégia é você ter nesses lugares, que são as juntas comerciais e todas as unidades descentralizadas juntas, que somam 530 no país todo, uma maneira de pegar aquela empresa que está nascendo e capacitá-la", afirma o secretário Edson Lupatini.

O diretor-técnico do Sebrae Luiz Carlos Barboza explica que o Sebrae entregará uma cartilha contendo uma série de dicas de como os empresários devem tocar os negócios. Na cartilha, a instituição também coloca à disposição do empresário serviços como cursos, consultorias e acesso à tecnologias.

"Nós queremos dar um tratamento contínuo e dedicado a cada um desses empresários para que eles possam ter os seus negócios prosperando e com isso saírem dessa estatística da elevada mortalidade nos dois primeiros anos de vida de uma empresa que é aberta", diz Barboza.