segunda-feira, agosto 28, 2006

POLÍTICA
Os 7 Pecados Capitais do Eleitor

Os eleitores são levados a cometerem certos deslizes. Uma sociedade que exercita a cidadania deve esclarecer seus cidadãos quanto a necessidade de portar-se dignamente no exercício do poder político. E acreditem, as pessoas são o Brasil. O povo é quem elege e inspeciona (ou não) os governos. Sendo assim, há sete pecados capitais que os eleitores, tão responsáveis que devem ser, devem evitar:



1. Dar voto de protesto: é um suicídio político. O eleitor vota em alguém engraçado por protesto, mas se essa pessoa ganhar realmente, tanto o eleitor, sua família e a sociedade vão sofrer por terem colocado a nação nas mãos de um palhaço político que aproveita-se da situação caótica para ganhar fama com brincadeiras que visam propiciar simpatia dos menos esclarecidos politicamente;
2. Vender o voto: é como se a pessoa trocasse um curso de como pescar por um peixizinho que logo é comido. A venda de voto vai dar ao candidato que comprou carta branca para não fazer nada pelas pessoas. Já que eles compraram os votos, entende-se que eles pouco farão além de pensarem em si só quando estiverem no poder. Pois quem vende o voto não pode cobrar nada. É como Esaú que vendeu seu direito de primogenitura. Ele perdeu o seu direito. Vender voto é uma prostituição política;
3. Votar por indicação: É claro que é muito comum alguém indicar alguém. Mas, lembre-se de quanto Maluf indicou Celso Pita. E foi a decepção que foi. O que o eleitor deve fazer é conhecer muito bem o candidato, independente de quem o indique;
4. Odiar horário eleitoral gratuito: Todo mundo gosta de assistir um jogo (claro que nem todo mundo), mas na hora do horário eleitoral o povo parece ter nojo. Mas está errado. Se há algo de errado com aqueles políticos que estão se apresentando, então que a sociedade proteste e exija políticos mais honestos. Mas, deixar de lado o horário eleitora, quando os políticos apresentam seus planos de governo, é como pedir pra votar no escuro. A pessoa mais cedo ou mais tarde vai votar. Então, é melhor superar esse problema e passar a ouvir o horário eleitoral gratuito. Deve haver algum candidato sincero em meio a tantos;
5. Nenhum político presta: Como assim? Então, como a nação prosperará? É claro que homem nenhum é perfeito. Mas, nas imperfeições, é possível fazer coisas maravilhosas. E muitos políticos tem feito, mesmo imperfeitos como são. Há sim políticos que trabalham com honestidade. Quem pode provar o contrário? Podemos provar que uns ou outros se corromperam, mas quem pode provar que todos estão corrompidos? Quase sempre há excessões. Esse caso não deve fugir à regra. Não seja pessimista, há políticos honestos sim. Mas, você nunca vai saber se na hora de conhecê-los você sair correndo da sala, porque detesta horário eleitoral gratuito;
6. Votar em branco ou nulo: Veja bem. Se todos votassem em branco ou nulo, ficaríamos sem presidente. Então, é melhor uma nação com um presidente imperfeito ou uma nação dominada pela anarquia? Preferimos uma nação com um presidente imperfeito, claro. Então, votar em branco é fugir da responsabilidade. Quão ingênuas são as pessoas que pensam que seus votos em branco vão fazer diferença. Apenas esses votos dizem que elas são inseguras, indecisas e perfeccionistas demais. Pode ser que sejam tão pessimistas que nem acreditem no progresso do país. Então entregam a nação ao presidente chamado Branco Nulo. É o cúmulo da inatividade política;
7. Não cobrar dos candidatos após as eleições: Não há cobrança. As pessoas votam e pronto. Ninguém lembra o que eles prometeram. Está errado. É preciso cobrar firmemente as promessas. O processo político se dá antes e depois das urnas. Exerça-se o direito.

Wintemberg Rodrigues - wintemberg@yahoo.com